sábado, 27 de março de 2010

O medo cega os nossos sonhos (♪

Dentro deste labirinto de emoções a flor da pele,
te procuro em meio a todo esse medo.
Quero gritar o teu nome, mas sou prisioneira desse silêncio.
Eu juro, ela será amada.
Quando amar deixará de ser um pecado ?
Arrancam cada pétala como se a rosa
fosse feita só de espinhos.
Aqueles olhos frios fazem minha alma chorar.
Tente me ouvir com a pele,
use todos os seus sentidos.
Mesmo com toda a represaria,
te navego. Fico tranquila. 
É tudo que ainda me faz sentido,
sem ao menos conseguir entender...


 -
Musica do Título: "Só os loucos Sabem" - Charlie Brown Jr.
Dedicação: Jheey e @flaviodomdom

sábado, 20 de março de 2010

O que a gente não viu...



Granadas caem como chuva;
E a dor se espalha com uma impidemia .
Perdidos em uma floresta de pedra,
placas escritas com sangue sinalizam onde
aquela família vai perder mais um membro.
Sem saber se é preferível a morte
à essa vida sombría, continuo..
continuo andando em direção a escuridão.
Rezando por um anjo que sei
que novamente não irá nos salvar.
Dois mil e doze é só uma profecía,
o fim do mundo já começou a muito tempo.
Apenas nós não percebemos...
Desde pequenos aprendemos a ter frieza.
Acamos por aquecer-mos com uma
bala no peito, suplicando compaixão.

sábado, 13 de março de 2010

Sombra


















.
Me olho no espelho e não me orgulho do que vejo.
Uma pessoa que se deixou por objeto,
um brinquedo chato de uma criança sem amigos.
Dias largada ao sereno, sem saber se o que escorre
em minha face são gotas de chuva ou simplesmente
lágrimas da minha sóbria consciência.
Meus sentimentos se tornam pás que cavam
minha própria sepultura.
Tento atravessar o espelho já quebrado, tento
enxergar algo além do crepúsculo relutante.
Fazendo do reflexo, a sombra de esperança de
uma vida que ainda sonha em nascer pro mundo.

sábado, 6 de março de 2010

"amai o próximo como a ti mesmo"

Mas uma vez estamos aqui
tentando saciar a nossa sede
com sangue de quem não
nos faz mal algum.
Mordendo com força,
Rasgando a carne como papel,
grunindo como um animal feroz faria
em quanto defende sua sobrevivência.
Tomando escolhas fáceis por
motivos nem sempre lógicos.
Fazendo de si o mais importante,
a raça dominante que tudo pode.
Desencadeando o mal,
Causando o sofrimento,
Colocando na mesa fartura
de uma vida irracional.
Dando o pão de cada dia a
quem não merece o dia de amanhã...